RAYSSA LEAL E SKATE – DAS RUAS ÀS OLIMPIADAS (EU ACREDITO EM FADAS 🧚‍♀️ )

[Maíra] Oi!
Eu sou a Maíra Medeiros. E hoje a gente vai
falar sobre Rayssa Leal sobre o skate das Olimpíadas. Ai meu Deus, será que ele tava
ali o tempo todo só você não viu? ♪ Ai, gente, antes da gente continuar,
preciso pedir pra você se você não for inscrite aqui no canal por favor, dá uma olhadinha
aqui no botão, se inscreve. Porque né, vocês estão vendo
que a gente não tá conseguindo manter uma regularidade nas postagens. Mas eu estou fazendo
várias coisas aqui pra vocês. Então quando tem coisa pronta,
a gente solta. Então como a gente não
tem mais dias específicos se inscreve, ativa o sininho pra você
não perder nenhum vídeo mesmo, tuto pom? Então vamos continuar, agora
que eu já pedi a inscrição de vocês. Olha, eu não sei aonde você está
vivendo, em que planeta você habita mas se você for um habitante
do planeta Terra você deve estar vendo que estão
acontecendo os Jogos Olímpicos em Tóquio. Vamos problematizar que os Jogos
Olímpicos na pandemia, não sei o quê… Não, não vamos mais,
porque exausta estou. Hoje a gente vai falar
sobre a Rayssa, sobre o skate. Afinal de contas, né, gente, o Brasil
vibrou como há tempos não vibrava foi um quê de esperança
e felicidade no nosso coração! Quando a nossa querida Rayssa Leal e também o Kelvin
ganharam a medalha de prata logo no comecinho ali das Olimpíadas,
na modalidade do skate, né. Deram para o brasileiro exausto
e cansado de ser brasileiro a felicidade de ser brasileiro que há muito tempo a gente
não sentia não é mesmo? E não tinha como a gente
não fazer um vídeo sobre a Rayssa. E sobre tudo que ela representa,
não é mesmo? Aliás, nós somos fãs de Rayssa,
olha, há muito tempo, seguimos ela. Queríamos ter trazido ela aqui pro “Perguntas que fazemos
para uma menina que anda de skate”. Mas não rolou, a gente conversou com
os patrocinadores, não rolou no momento. Mas enfim, né,
se quiser, tá aqui de portas abertas. E não vamos falar apenas disso. Temos outras coisitas mais
para comentarmos aqui como sempre temos nos nossos
vídeos vizinhos, não é mesmo? A nossa fadinha foi a brasileira mais
jovem a receber uma medalha olímpica e a sétima medalhista mais jovem em toda
a história dos Jogos Olímpicos de verão! Aliás, a gente tem
que falar que esse foi o pódio mais jovem da história das Olimpíadas. A Rayssa, com 13 anos,
a Momiji Nishiya que também tem 13 anos e a Funa Nakayama, de 16 anos. Aliás, a gente na competição
tava torcendo para Momiji, gente. Porque ela tem o mesmo nome
de um arroz japonês que tem na casa da Batchan do Bertô! e a gente tá morrendo
de saudades da Batchan, não é mesmo? Batchan, um beijo.
A gente te ama, estamos com saudades. Um monte de gente
no país internet parecia muito triste e não estavam acreditando
na não classificação da Leticia Bufoni e da Pamela Rosa. Que são duas representantes
brasileiras também do skate, né. E por alguns minutos,
até pareceu que todo mundo sempre respeitou o skate,
desde pequenininho. E que nunca julgaram
uma mina que anda de skate ou qualquer outro esporte
considerado coisa de homem, não é mesmo? Fico muito feliz com isso! Até porque até pouco tempo atrás,
as coisas não eram assim, gente. Aliás, muita gente nem sabia
quem era a Rayssa, tá? Júlia Rayssa Mendes Leal,
ela nasceu em 2008 na cidade de Imperatriz,
no Maranhão. O primeiro contato que ela teve
com skate foi aos seis anos de idade. Queria saber o que você estava
fazendo aos seis anos de idade. Ela andou de skate porque foi
influenciada por um amigo do pai dela. Daí um ano depois, um vídeo dela
fazendo manobras incríveis Super radicais, super destemidas! Em que ela estava vestida de Sininho,
do Peter Pan, viralizou na dona internet. E foi aí que veio o apelido “Fadinha”. E ninguém mais, ninguém menos
que Tony Hawk… Sim, o ídolo do skate mundial. Essa lenda importantíssima
do skate internacional compartilhou o vídeo
da nossa Fadinha no Twitter, dizendo: “Eu não sei nada sobre ela,
mas isso é incrível”. “Um heelflip de conto
de fadas no Brasil”. Por Rayssa Leal.
[palmas] Senhoras e senhores,
essa é a nossa Rayssa Leal. Enfim, só o vídeo desse tweet teve
mais de dois milhões de visualizações. Na mesma época,
a Rayssa conheceu a Leticia Bufoni. E no futuro, que é hoje,
se tornaria um grande exemplo pra ela e companheira no esporte. O encontro foi super emocionante,
a Rayssa super pequenininha não conseguiu segurar a emoção,
caiu no choro! E aí a repórter pega ela no colo,
e ela chorando e você só quer abraçar
aquela coisoquinha linda! E a gente vendo isso,
assistindo as Olimpíadas com ela ali junto com a Letícia,
junto com negócio, gente! É muito louco, é muito legal. [risos] -Tudo bem?
Dá um abraço aqui. Tá feliz? Que fofa! -Letícia, era o sonho
da vida dela conhecer você. -Por isso que eu vim,
por isso que eu saí das minhas férias deixei minha família
e tô aqui, vem cá! [Maíra] Elas acabaram
virando mais que amigas, friends, né. Como eu disse, pois competiram juntas
e ficaram tão íntimas e tão miguxas! Tem até um story da Letícia
mandando a Rayssa tomar banho pois aparentemente, a nossa medalhista
de prata não gosta de tomar banho. -Isso ninguém mostra, né?
Ela não tomou banho ainda! Olha, trancou a porta.
[batidas] Rayssa, vai tomar banho.
[risos] Abre a porta. Ela passou perfume
para ir jantar e não tomou banho. Rayssa, vai tomar banho. [risos] Atleta olímpica, medalha de prata,
não pode ficar sem tomar banho! Ela pulou a janela
pra não tomar banho. Vai tomar banho, Rayssa, vai! [Maíra] Tá gostando
de saber todas essas coisas sobre skate? Sobre a Rayssa, sobre tuto pom? Então você vai fazer o quê?
Deixar o seu like. Pro YouTube entender
que esse é um conteúdo legal pra eu entender que você tá
gostando também, deixa seu like. Não paga nada,
é gratuito e ajuda pra caramba, hein! Agora, gente, vamos continuar
aqui a nossa história, né. Outra coisa importante
que rolou nessas Olimpíadas foi o encontro com Tony Hawk
lá em Tóquio, né. Ele foi encontrar com ela,
ele filmou ela andando de skate fazendo várias coisas,
ele foi agradecer ela. E ela chegou e falou o quê? “Olha o Tonyzinho”
e aí comprimentou ele. Eu amei ela chamando ele
de Tonyzinho, achei muito fofo. -Tonyzinho.
Hey, how are you? [Maíra] Pra falar sobre a Rayssa
e entender porque ela significa tanto a gente precisa falar pouquinho também
sobre a história do skate. Porque nem sempre o brasileiro
foi tão aberto assim a esse esporte. A história do skate
é bem interessante. Diz a lenda que os primeiros
skates surgiram na década de 30 em Los Angeles e no interior
dos Estados Unidos. Algumas lojas
de brinquedos perceberam que quando as crianças
quebravam a parte de cima do patinete elas continuavam brincando
só com a parte de baixo. Algo muito parecido com skate,
se for parar pra pensar, não é mesmo? Mas não rolou muito investimento
no brinquedo não, naquela época, tá? Porque ninguém parecia querer comprar
um patinete que já vinha quebrado que tava com pedaço faltando,
veja bem. Mas o bichinho virou febre mesmo lá
pra meados dos anos 60, na Califórnia. Os surfistas californianos,
nessa época eles resolveram colocar rodinhas de patins numa madeira que
imitava meio que uma prancha de surf. Pra brincar quando o mar
não estivesse para surfista. Sem ondas. Naquela época, o mercado
de surf tava muito em alta. Então não precisou muito
pro skate ganhar adeptos justamente porque naquela época
ele era chamado de side walking surfing. Em português daria
“o surf de calçada”. Em 1965, o side walking surfing já praticado por um grande número
de adolescentes, tinha criado identidade com suas próprias manobras,
com suas coisoquinhas lá própria deles E assim, um nome ele também ganhou. Começou a se chamar skateboard! Na década de 80 rolou
uma explosão de rampas de madeira que foram feitas pelos
próprios skatistas nas ruas, nas praças, nos quintais… Aonde dava pra construir alguma coisa,
eles construíram. Ou ia em piscina vazia… Ih, gente, aquilo ali é o que a gente
conhece hoje como Do It Yourself, né. Mas na época era
só o “faça você mesmo”. Mas tinha que fazer pra poder usar,
pra fazer acontecer, pra ter o que usar. Não tinha outro jeito! Agora, muito dessa época
e dessa atmosfera fez com que o movimento
punk rock, hardcore e hip hop sempre estivessem muito
próximos da galera do skate. Essa ligação do esporte com
uma cultura jovem mais transgressora levou muitos velhos conservadores,
e chatos, e idiotas a criarem um preconceito
enorme com skate. E o skate acabou virando coisa
de vagabundo, coisa de marginal. E andar de skate nos anos 80 e 90,
era perigoso, tá, gente? Mas não pelo esporte em si. Mas sim pelo risco de até ser preso! Em 1988, no ano do nascimento
da nossa Constituição e eu espero que ela continue
por muito tempo, enfim… Aqui em São Paulo,
os skatistas costumavam andar de skate lá no Parque do Ibirapuera, mas ali
também ficava a prefeitura, veja bem. E o então Prefeito Jânio Quadros
pegou um bode gigantesco do skate E resolveu fazer o quê? Isso mesmo,
proibir as atividades no parque. Não se podia mais andar
de skate ali no Parque do Ibirapuera. A PM, gente, aprendeendia os skates de
quem ousasse praticar aquele esporte lá! Rolaram várias manifestações pedindo locais apropriados
pra prática do esporte, né. Porque realmente não fazia
o menor sentido proibir só porque o lindo do prefeito
não gostava do esporte. O que o prefeito fez
no dia de uma manifestação, Brasil? Resolveu ampliar a proibição
para a cidade inteira! Não era mais o parque o problema,
agora era a cidade inteira sim! E disse que quem andasse de skate em
qualquer lugar de São Paulo seria preso. O Jânio, gente, ele ainda mandou
essa frase aqui ó, abre aspas: “Os garotos vão tomar a lição
que os pais não lhes deu”. Vocês conseguem perceber como é
um esporte completamente marginalizado? Como o machismo na época
também transformou o esporte além de marginalizado, masculino. Nem se pensava na
possibilidade de existir alguma mulher envolvida
no processo de andar de skate. Sei lá, pra criança pra praticar,
pra incentivar, tipo… A mulher, ela não tava nunca
nesse processo de skate! Naquela época, gente,
tava rolando a campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo. [palma]
Sabe quem era candidata? Outra fadinha maravilhosa,
da política dessa vez. A Luiza Erundina, Brasil.
Sim, a Luiza Erundina que nas eleições da prefeitura
passada aqui pra São Paulo ela estava como vice, ela mesmo! Mulher nordestina,
de esquerda, solteira… Se hoje já é difícil imaginar
uma mulher com esse perfil ganhando as eleições pra prefeitura
de São Paulo, eu lhe pergunto: E em 1988?
Logo São Paulo, né, gente? Logo São Paulo,
que é uma cidade que tem eleitores que amam candidatos
que roubam, mas fazem. Amam candidatos que mexem ali
na merenda escolar, sabe. Pois é, já é tenso pensar nisso hoje. Em 1988 então, gente…
Pois bem. Conhece alguém que se animou
vendo os skates nas Olimpíadas e quer saber mais sobre o esporte,
quer saber mais sobre a Rayssa? Então manda esse vídeo pra essa pessoa,
compartilha esse vídeo. Eu vou ficar super feliz de saber
que você gostou tanto desse vídeo que resolveu recomendá-lo
a alguém, olha só! Me sinto lisonjeada! Ai, vou até continuar
esse vídeo mais feliz então. Então compartilha ele,
e vamos continuar! E nessa época, a Dona Erundina
trocou uma ideia com os skatistas e prometeu que se fosse eleita,
ia revogar essa proibição absurda. E foi assim, minha gente.
O que ela prometeu, ela cumpriu! Em 1989, quando ela foi eleita,
o skate deixou de ser proibido. Aliás, essa mulher maravilhosa
é considerada por muitos me incluo nessa também! Como a melhor prefeita que
essa cidade já teve. E não é à toa, tá? Só pra citar aqui
algumas coisas bem por cima. A Secretaria Municipal de Educação
ficou sob a gestão de ninguém mais, ninguém menos
que Paulo Freire. Um educador reverenciado
no mundo inteiro! E depois foi pro Mário Sérgio Cortella,
também conhecido mundialmente. Aliás, deixo aqui o pedido pra vocês
darem um Google neles e tuto pom. A Erundina também estimulava
muito a participação popular em todas as instâncias. Desde a formação, até a concretização
de ações da prefeitura. Ela focou a gestão dela, gente,
na área social, na educação na saúde, na moradia popular,
no transporte, na cultura… E eu tô falando aqui,
tá me dando o quê? Uma tristeza,
uma saudade, gente, sério… Nos anos 90, começaram a surgir
muitas revistas especializadas em skate. E o visual acabou virando moda.
Até em quem não era skatista, né. É o capitalismo operando
aí os seus milagres. Quem viveu nessa época sabe
muito bem do que eu tô falando. Quando eu digo “tênis de skatista”,
“bermuda de skatista”… Você sabe do que tô falando, não sabe?
Pois bem. Começaram a rolar vários
campeonatos nacionais. E os shapes dos skates também
tiveram grandes melhorias tecnológicas. Pra facilitar as manobras. E o rock nacional tinha
um pezinho muito do bem colocado no universo skatista também, tá? É só a gente lembrar de bandas
como Charlie Brown Jr. e o CPM 22. Lembrou? Pensou? Você fala: “Hum, ele tava ali
desde aquela época, olha só!” Olha que loucura, não é mesmo? Enfim, além disso, muitos filmes,
documentários, jogos de videogame tanto em fliperama quanto em console,
tinham a temática do skate. E tava aumentando cada vez mais! Nos anos 2000, foi criada
a Confederação Brasileira de Skate. E com ela, veio a construção
de várias pistas no país inteiro. Segundo a Datafolha,
nessa época já rolavam mais de 2,7 milhões
de skatistas no Brasil, gente. Quanta gente, não é mesmo? Em 2016, o comitê olímpico
nacional anunciou que o skate seria uma modalidade integrante dos
Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio. O que parecia acabar de vez com a visão
uó de que o skate é coisa de vagabundo. Ou é uma coisa só pra homem, sabe? Nada como uma explosão
olímpica pra mostrar pra um montão de gente do mundo todo
como esse esporte pode ser incrível! E que não tem essa de ser
coisa de homem, coisa de mulher não, tá? E de quebra, levaria as Olimpíadas
pra uma nova audiência. Uma audiência mais nova,
mais jovem, né? Não somente a audiência porque o skate nas Olimpíadas
não tem limite mínimo de idade! Por isso, foi possível
esse pódio tão jovem, gente. Com a Rayssa, com a Momiji
e com a Funa! Enfim, mas aquela sementinha
plantada lá atrás, né… De que skate era coisa
de moleque, vagabundo… Infelizmente, como toda sementinha ruim,
virou uma erva daninha difícil de arracar! E justamente pela falta
de valorização do esporte… Assim como muitos
outros esportes, não é mesmo? Muitos nomes incríveis
do skate brasileiro precisaram morar nos Estados Unidos
pra poder treinar. Que é o caso da Letícia Bufoni também. Outro inimigo da modalidade
foi a falta de lugar pra praticar. Mesmo existindo as pistas públicas,
elas precisavam ser mantidas. Elas precisavam
de manutenção constante, né? E pelo valor também dos equipamentos
de proteção, do próprio skate acaba sendo um esporte um pouco
difícil de se manter financeiramente. Não somente um esporte como profissão. Mas também como hobby, né? Então, a gente tem ali
um problema de chegar nesse esporte. De conhecer esse esporte, saca? E se já era difícil como hobby,
imagina como profissão. E talvez por isso, a gente veja
tão pouca diversidade nos competidores profissionais também,
porque tem esse momento. Que é difícil você chegar e começar,
e conhecer o esporte, né? Então isso atrapalha um pouco também. Infelizmente, ainda tem essa visão
de ser um esporte masculino, né. Porque afinal de contas,
onde já se viu uma mulher que nasceu pra ser bonita,
delicada, sensível, gostar de fofoquinha e vestir roupas coladinhas e curtinhas,
bem “choptchurinha”… Onde já se viu essa pessoa
praticar um esporte radical de homem? Que veste roupa larga, né? O skate tá tão ligado ao masculino,
que durante muito tempo quando alguém falava
de mulher no skate o primeiro nome que vinha
na nossa cabeça era quem? A Avril Lavigne, que era uma cantora.
[ri] Veja bem! Só agora que a gente
tá mais por dentro, sabe? Só agora que as pessoas estão
falando sobre a Karen Jonz, por exemplo. Que é “apenas” tetra campeã mundial. Primeira mulher skatista brasileira,
campeã mundial de skate vertical. E que conquistou o primeiro
ouro brasileiro feminino nos famosíssimos X Games, olha só. Aliás, gente, preciso mencionar aqui. E é essa maravilhosa que tá arrasando
como comentarista no Sport TV. E ela sabe muito bem
como é ser mulher no meio de um universo
que acham que é só pra homem. Ela contou que não
podia ir nem no banheiro quando competia contra os meninos. Ela tinha que ficar segurando xixi,
vocês querem saber por quê? Porque não existia
banheiro feminino pros competidores. Ou ela ia no masculino,
ou ela segurava o xixi. Ela também teve um cuidado
muito especial ao falar sobre Alana. Pessoa não binária que faz parte
da competição lá no Japão. Disse que poderia errar,
mas que estava estudando os pronomes para usá-los com respeito. Imagina, pra ser comentarista de esporte,
se tivesse que ter um cuidado, assim. Um respeito com os atletas. Ai, que sonho seria! Enfim, façam isso. Se você tá vendo aqui
e você é um comentarista por favor, faça como Karen Jonz. E não são só os comentários dela
que são bons não, tá, gente? As atitudes dela pra construir um espaço
mais democrático no skate também é. E a Karen tem uma filha lindíssima
que se chama Sky. Talentosíssima, tá? E é óbvio que essa mãe
passa toda a felicidade que está em andar de skate
para a queridíssima Sky. Vira e mexe, ela coloca no Insta dela
os vídeos da Sky andando de skate. Eu quero morrer de fofura! Enfim, obrigada, Karen, por isso.
Muito obrigada! Eu vi a Karen em vários eventos,
fiquei com vergonha de falar com ela. Deveria ter falado, porque poderia
estar falando isso pra ela como? Por WhatsApp, né. Mas tô fazendo
aqui pelo vídeo, mas tudo bem. Então, bora aproveitar o hype do skate e conhecer mais fadinhas do skate
e de outros esportes também, né? E tentar entender,
de uma vez por todas que todos os esportes
são para todas as pessoas. Basta querer conhecer o esporte melhor.
E ver se você gosta. Se você gosta… mergulhar.
Deveria ser assim, não é mesmo? Pois é. Enfim, se você curtiu a Rayssa,
também vai gostar desses rostinhos novos do skate
que eu vou trazer aqui pra você. Eu preciso começar com a minha favorita,
que é a Manu Nonno. Ela tem 10 anos de idade,
ela já participou de várias competições. E foi muito engraçado, porque um dia
eu tava andando de carro em São Paulo e eu filmei uma menina muito pequena
andando de skate na rua. E coloquei nos meus stories. Daí ela veio me chamar na DM,
falar: “Ai, sou eu, não sei o quê…” Obviamente que a partir desse
momento viramos migas, né? Com a supervisão dos pais,
porque ela é uma criança. E adultos não podem ser amigos
de crianças sem supervisão dos pais. Tá bom? Tá bom. Aliás, eu queria até mostrar
pra vocês esse áudio fofo dela que ela me mandou quando falei pra ela
que eu tinha medo de andar de skate. Olha só, eu vou dar o play aqui
pra vocês ouvirem. Aí ela cortou o áudio, não sei o
que aconteceu e ela não terminou. Mas eu acho que isso daí já foi fofo
o suficiente pra gente ficar: “Aaaai, que bonitinha!” Tem também os irmãos Eiki,
de oito anos. Kevin, de sete,
e Kemily Martelo, de cinco aninhos. Os três são de São Carlos, São Paulo. E também a Daniela Vitória,
que é de Manaus e tem 12 anos. E o Cyprus Blanco, que nasceu
no Havaí e tem 15 anos de idade. Dá pra entender porque é
tão importante ter a Rayssa na televisão ganhando medalha de prata no skate,
com 13 anos de idade? A gente vê as coisas
com uma outra perspectiva, não é mesmo? Quanto mais representatividade tiver,
em esportes principalmente mais estereótipos a gente vai quebrar. A Karen, inclusive, falou que o skate
é um esporte, assim como muitos outros que você consegue praticar
independente de várias coisas. E que por isso, ela gostaria
de ver a pluralidade maior não somente de gênero, né,
porque tem muitos meninos praticantes. Quanto também de corpos,
ver pessoas gordas praticando. Pessoas de etnias diferentes,
enfim, a democratização do esporte ela é essencial, gente,
pra nossa sociedade. Eu espero que você tenha
conhecido mais sobre a Rayssa. E mais sobre o skate. Inclusive, se eu deixei
alguma informação de fora algum recorte social
que eu não olhei direito ou alguma coisa importante
que não falei aqui… Deixa aqui nos comentários que
a gente vai ficar muito feliz de ler. Eu espero que vocês
tenham gostado desse vídeo que vocês tenham
gostado das informações. E bora continuar aí acompanhando
essas Olimpíadas, não é mesmo, gente? Sim!
Um beijo para vocês e tchauuuu!

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